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NovaCrítica-vinho.com Forum de Discussão
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Rui Vasconcelos

Registrado: Quinta-Feira, 15 de Julho de 2004 Mensagens: 1126 Localização: Porto
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Enviada: Qua Mai 07, 2008 7:52 pm Assunto: |
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Pedro Gomes escreveu: | O QUE MOVE ESTE HOMEM? |
Conheço-o pessoalmente há alguns, poucos anos.
O Dirk é uma pessoa muito “sui generis” em todos os aspectos. O seu cabelo desgrenhado, o modo de vestir “casual” , o seu “modo de estar” de total descontracção e desprendimento, a sua simplicidade, o seu aparente alheamento do que o rodeia, contrabalançados com a sua bem disfarçada exigência, transmitida à sua equipa de gente apaixonada e competentíssima, deixando transparecer uma curiosa genialidade.
A arte e o saber que imprime aos seus vinhos, autênticas e distintas obras primas, vinhos únicos e raros (que não chegam para as necessidades) tornam este homem, como já disse anteriormente, o actual “Grande Senhor do Vinho”, um dos grandes responsáveis pelo início da revolução dos vinhos de mesa do Douro, já com enorme reconhecimento internacional e não só pelos seus vinhos !
Não o motiva o “negócio”, o factor comercial, mas sim o prazer da “Sua Obra” ! É a procura incessante daquilo que pode vir a ser feito de melhor. É a procura do óptimo, do único, considerando a vinha o factor de enorme importância!
Gosta de fazer experiências e alterar aquilo que julga dever sê-lo e não se conforma com a mediocridade. Diz ele que aprende, experimentando.
O seu “banco de ensaios”, os seus “Projectos” são disso a prova.
Ele é um “criador”, um artista, porque antes da técnica está o seu espírito e a sua arte e nos dias de hoje fazer vinho, para além da técnica cada vez mais vincada, geradora de vinhos iguais, é também a arte !
Mas, este Homem, não se se permite ao direito de se ficar por aí.
Inversamente ao espírito português, tanto tempo em nós enraízado, cada um virado para si próprio, a olhar o seu umbigo, a guardar os seus segredos, ele desdobra-se em esforços para congregar uma enorme “equipa do Vinho”, escancarando as portas do seu saber.
É com os Douro Boys (seus concorrentes directos), é com o Dão, do Álvaro de Castro (Dado, Doudão, Carrocel), é com o “Verde”, com João António Cerdeira e seu filho Luis (Primeiras vinhas e Giro Sol), é com Viegas Louro, no Alentejo (Mouro), é com o Telmo Rodrigues (Espanha) e outros (palpita-me estar na forja qualquer coisa com o M.S.A.N. na Bairrada (?)).
O Dirk aprendeu que era assim que devia ser, com a sua vivência lá fora, (julgo que) especialmente no Rhône - Syrah (que excelente Hermitage do J.L.Chave, Dirk !) e Borgonha (de que é apaixonado), mas não só.
É a história do vime e do feixe ! A união faz a força, e ele compreendeu e tem feito compreender que essa é a solução para o Vinho português e para todos os produtores.
Com essa união em vez de unidade, esforço colectivo em vez de unitário, tiros de canhão em vez de tiros de espingarda, distribuição de esforços vocacionados e especializados, produzirão resultados impensáveis !
Ele sente que tudo que se faça ou aconteça nesse sentido, será bem-vindo. Daí esta “magnum party”, certamente pequena para ele mas muito especial para todos nós, o fez sentir orgulhoso pelo extraordinário dia que nos proporcionou e que proporcionou ao “Vinho” (o vinho de todos) !!!
Estou absolutamente certo que não pensou nas poucas dezenas de novos consumidores dos seus vinhos, até porque alguns dos vinhos da “party” poderiam ser encarados como concorrentes.
Quando se vê o entusiasmo e o “brilhozinho nos olhos” com que ele fala do Vinho e com ele trocamos impressões, facilmente compreendemos a sua “Paixão” !
Mas atenção, o Dirk aprecia a crítica sincera, construtiva e não a bajuladora. Ele gosta acima de tudo da sinceridade na apreciação dos seus vinhos.
Tenho a certeza que o lucro é o factor que menos o motiva. Poderá até oferecer o vinho, desde que a bons e honestos apreciadores, reconhecedores daquilo que desfrutam.
A sua motivação reside ainda na procura da diferença para melhor e do seu reconhecimento público, depois de expressas opiniões críticas sinceras que de facto o ajudem nas decisões futuras.
O Dirk vive feliz com a felicidade dos outros e isso é nobreza altruista !
Creio muito firmemente que ainda haveremos de ver, futuramente, “qualquer coisa” em grande, “despoletada” por este magnífico “Encontro - Niepoort / Nova Crítica”.
Obrigado, Dirk, por existir, pela partilha e pela sua amizade ! |
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Gus
Registrado: Segunda-Feira, 16 de Abril de 2007 Mensagens: 181 Localização: Dão/Douro
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Enviada: Qua Mai 07, 2008 7:59 pm Assunto: |
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Rui Vasconcelos escreveu: | Pedro Gomes escreveu: | O QUE MOVE ESTE HOMEM? |
A arte e o saber que imprime aos seus vinhos, autênticas e distintas obras primas, vinhos únicos e raros (que não chegam para as necessidades) tornam este homem, como já disse anteriormente, o actual “Grande Senhor do Vinho”, um dos grandes responsáveis pelo início da revolução dos vinhos de mesa do Douro, já com enorme reconhecimento internacional e não só pelos seus vinhos !
Não o motiva o “negócio”, o factor comercial, mas sim o prazer da “Sua Obra” ! É a procura incessante daquilo que pode vir a ser feito de melhor. É a procura do óptimo, do único, considerando a vinha o factor de enorme importância!
Gosta de fazer experiências e alterar aquilo que julga dever sê-lo e não se conforma com a mediocridade. Diz ele que aprende, experimentando.
O seu “banco de ensaios”, os seus “Projectos” são disso a prova.
Ele é um “criador”, um artista, porque antes da técnica está o seu espírito e a sua arte e nos dias de hoje fazer vinho, para além da técnica cada vez mais vincada, geradora de vinhos iguais, é também a arte !
Mas, este Homem, não se se permite ao direito de se ficar por aí.
Inversamente ao espírito português, tanto tempo em nós enraízado, cada um virado para si próprio, a olhar o seu umbigo, a guardar os seus segredos, ele desdobra-se em esforços para congregar uma enorme “equipa do Vinho”, escancarando as portas do seu saber.
É com os Douro Boys (seus concorrentes directos), é com o Dão, do Álvaro de Castro (Dado, Doudão, Carrocel), é com o “Verde”, com João António Cerdeira e seu filho Luis (Primeiras vinhas e Giro Sol), é com Viegas Louro, no Alentejo (Mouro), é com o Telmo Rodrigues (Espanha) e outros (palpita-me estar na forja qualquer coisa com o M.S.A.N. na Bairrada (?)).
O Dirk aprendeu que era assim que devia ser, com a sua vivência lá fora, (julgo que) especialmente no Rhône - Syrah (que excelente Hermitage do J.L.Chave, Dirk !) e Borgonha (de que é apaixonado), mas não só.
É a história do vime e do feixe ! A união faz a força, e ele compreendeu e tem feito compreender que essa é a solução para o Vinho português e para todos os produtores.
Com essa união em vez de unidade, esforço colectivo em vez de unitário, tiros de canhão em vez de tiros de espingarda, distribuição de esforços vocacionados e especializados, produzirão resultados impensáveis !
Ele sente que tudo que se faça ou aconteça nesse sentido, será bem-vindo. Daí esta “magnum party”, certamente pequena para ele mas muito especial para todos nós, o fez sentir orgulhoso pelo extraordinário dia que nos proporcionou e que proporcionou ao “Vinho” (o vinho de todos) !!!
Estou absolutamente certo que não pensou nas poucas dezenas de novos consumidores dos seus vinhos, até porque alguns dos vinhos da “party” poderiam ser encarados como concorrentes.
Quando se vê o entusiasmo e o “brilhozinho nos olhos” com que ele fala do Vinho e com ele trocamos impressões, facilmente compreendemos a sua “Paixão” !
Mas atenção, o Dirk aprecia a crítica sincera, construtiva e não a bajuladora. Ele gosta acima de tudo da sinceridade na apreciação dos seus vinhos.
Tenho a certeza que o lucro é o factor que menos o motiva. Poderá até oferecer o vinho, desde que a bons e honestos apreciadores, reconhecedores daquilo que desfrutam.
A sua motivação reside ainda na procura da diferença para melhor e do seu reconhecimento público, depois de expressas opiniões críticas sinceras que de facto o ajudem nas decisões futuras.
O Dirk vive feliz com a felicidade dos outros e isso é nobreza altruista !
Creio muito firmemente que ainda haveremos de ver, futuramente, “qualquer coisa” em grande, “despoletada” por este magnífico “Encontro - Niepoort / Nova Crítica”.
Obrigado, Dirk, por existir, pela partilha e pela sua amizade ! |
Com a devida vénia ao Rui Vasconcelos , assino por baixo.  _________________ O vinho é paixão!
www.garficopo.blogspot.com |
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Ana Alexandre

Registrado: Sábado, 19 de Mai de 2007 Mensagens: 195 Localização: Lisboa/Alcochete
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Enviada: Qua Mai 07, 2008 10:40 pm Assunto: |
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Spice Girl escreveu: |
Conclusões - marcou-nos aos que lá estivemos e despertou muita curiosidade nos que lá não estiveram... |
Eu que o diga... Não tenho entrado no fórum, por falta de tempo é certo, mas fiquei entusiamadíssima por ver as fotos e os comentários, por pura "coscuvilhice"
Seja como for, e pelo que vi, o local pareceu-me paradisíaco e pelo que parece, vinhos, gastronomia e convívio, pareceram-me uma combinação "dos Deuses"...
Pena de não ter podido disfrutar... Talvez para uma próxima! |
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padrefrancisco
Registrado: Domingo, 15 de Outubro de 2006 Mensagens: 154
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Enviada: Qua Mai 07, 2008 11:14 pm Assunto: |
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Rui Vasconcelos escreveu: | Conheço-o pessoalmente há alguns, poucos anos.
O Dirk é uma pessoa muito “sui generis” em todos os aspectos. O seu cabelo desgrenhado, o modo de vestir “casual” , o seu “modo de estar” de total descontracção e desprendimento, a sua simplicidade, o seu aparente alheamento do que o rodeia, contrabalançados com a sua bem disfarçada exigência, transmitida à sua equipa de gente apaixonada e competentíssima, deixando transparecer uma curiosa genialidade.
A arte e o saber que imprime aos seus vinhos, autênticas e distintas obras primas, vinhos únicos e raros (que não chegam para as necessidades) tornam este homem, como já disse anteriormente, o actual “Grande Senhor do Vinho”, um dos grandes responsáveis pelo início da revolução dos vinhos de mesa do Douro, já com enorme reconhecimento internacional e não só pelos seus vinhos !
Não o motiva o “negócio”, o factor comercial, mas sim o prazer da “Sua Obra” ! É a procura incessante daquilo que pode vir a ser feito de melhor. É a procura do óptimo, do único, considerando a vinha o factor de enorme importância!
Gosta de fazer experiências e alterar aquilo que julga dever sê-lo e não se conforma com a mediocridade. Diz ele que aprende, experimentando.
O seu “banco de ensaios”, os seus “Projectos” são disso a prova.
Ele é um “criador”, um artista, porque antes da técnica está o seu espírito e a sua arte e nos dias de hoje fazer vinho, para além da técnica cada vez mais vincada, geradora de vinhos iguais, é também a arte !
Mas, este Homem, não se se permite ao direito de se ficar por aí.
Inversamente ao espírito português, tanto tempo em nós enraízado, cada um virado para si próprio, a olhar o seu umbigo, a guardar os seus segredos, ele desdobra-se em esforços para congregar uma enorme “equipa do Vinho”, escancarando as portas do seu saber.
É com os Douro Boys (seus concorrentes directos), é com o Dão, do Álvaro de Castro (Dado, Doudão, Carrocel), é com o “Verde”, com João António Cerdeira e seu filho Luis (Primeiras vinhas e Giro Sol), é com Viegas Louro, no Alentejo (Mouro), é com o Telmo Rodrigues (Espanha) e outros (palpita-me estar na forja qualquer coisa com o M.S.A.N. na Bairrada (?)).
O Dirk aprendeu que era assim que devia ser, com a sua vivência lá fora, (julgo que) especialmente no Rhône - Syrah (que excelente Hermitage do J.L.Chave, Dirk !) e Borgonha (de que é apaixonado), mas não só.
É a história do vime e do feixe ! A união faz a força, e ele compreendeu e tem feito compreender que essa é a solução para o Vinho português e para todos os produtores.
Com essa união em vez de unidade, esforço colectivo em vez de unitário, tiros de canhão em vez de tiros de espingarda, distribuição de esforços vocacionados e especializados, produzirão resultados impensáveis !
Ele sente que tudo que se faça ou aconteça nesse sentido, será bem-vindo. Daí esta “magnum party”, certamente pequena para ele mas muito especial para todos nós, o fez sentir orgulhoso pelo extraordinário dia que nos proporcionou e que proporcionou ao “Vinho” (o vinho de todos) !!!
Estou absolutamente certo que não pensou nas poucas dezenas de novos consumidores dos seus vinhos, até porque alguns dos vinhos da “party” poderiam ser encarados como concorrentes.
Quando se vê o entusiasmo e o “brilhozinho nos olhos” com que ele fala do Vinho e com ele trocamos impressões, facilmente compreendemos a sua “Paixão” !
Mas atenção, o Dirk aprecia a crítica sincera, construtiva e não a bajuladora. Ele gosta acima de tudo da sinceridade na apreciação dos seus vinhos.
Tenho a certeza que o lucro é o factor que menos o motiva. Poderá até oferecer o vinho, desde que a bons e honestos apreciadores, reconhecedores daquilo que desfrutam.
A sua motivação reside ainda na procura da diferença para melhor e do seu reconhecimento público, depois de expressas opiniões críticas sinceras que de facto o ajudem nas decisões futuras.
O Dirk vive feliz com a felicidade dos outros e isso é nobreza altruista !
Creio muito firmemente que ainda haveremos de ver, futuramente, “qualquer coisa” em grande, “despoletada” por este magnífico “Encontro - Niepoort / Nova Crítica”.
Obrigado, Dirk, por existir, pela partilha e pela sua amizade ! |
Grande Clarividência, meu caro Rui Vasconcelos.  |
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padrefrancisco
Registrado: Domingo, 15 de Outubro de 2006 Mensagens: 154
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Enviada: Qua Mai 07, 2008 11:43 pm Assunto: |
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Spice Girl escreveu: | padrefrancisco escreveu: |
Obrigado a todos pela companhia e boa disposição, mesmo os que, não me conhecendo, me acharam "mais velho".  |
Pois... mas não é defeito, de todo (nem posso pensar diferente ). Mais velho não significa velho...  |
Pois, obviamente, Spice.
Nem eu quero que possa pensar que fiquei aborrecido, bem pelo contrário. Reconhecer-me um espírito mais jovem não é de modo algum negativo.
Acontece que a minha frase "mesmo os que..." não foi nada feliz. "Peligros" da escrita "Joven", "sin pensarselo mucho".
Bueno ... Son Jovenes... No se las piensam, eses tios  |
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mlpaiva

Registrado: Quarta-Feira, 30 de Outubro de 2002 Mensagens: 4961 Localização: where the streets have no name ;-)
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Enviada: Qui Mai 08, 2008 11:56 am Assunto: Douro In |
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Abílio Neto escreveu: | (...) então como é que correu no Douro In? |
Não correu pelo melhor...
Tudo começou quando o Miguel Gouveia, ao pedir o vinho e constatando que os seis copos de vinho na mesa não eram todos iguais, pediu copos iguais.
A empregada respondeu-lhe de imediato: "Isso é que não vai ter!".
E de facto não...
A partir daí assumiu um ar de enfado, principalmente quando falava com o Miguel.
Lamentámos, depois, não nos ter levantado e saído logo a seguir à resposta dela.
Assim, no nosso roteiro quando voltarmos à Régua, certamente que o Douro IN estará OUT...  _________________ Luís Paiva
Never increase, beyond what is necessary, the number of entities required to explain anything.
William of Ockham (1285-1349), Luís Paiva (1950-20??)  |
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ngsm

Registrado: Segunda-Feira, 28 de Março de 2005 Mensagens: 28 Localização: Deserto
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Enviada: Qui Mai 08, 2008 2:21 pm Assunto: |
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Viva,
Já era para ter respondido antes, mas tinha estado a mudar o email associado à minha conta aqui do fórum e fiquei com o registo temporariamente inactivo.
Já não há muito a acrescentar ao que já foi dito que possa trazer algo de novo.
Quero só agradecer a toda a gente que tornou isto possível, começando pelo Dirk e todo o pessoal da Niepoort, aos outros produtores, à Nova Crítica e a todos os outros presentes.
Um cumprimento especial aos foristas que conheci pessoalmente no evento, pois praticamente não conhecia nenhum, nomeadamente aos que ficaram na minha mesa: acupido, padrefrancisco, Gus, Rui Lourenço Pereira, pois não tive a oportunidade de me despedir convenientemente de alguns deles.
Espero que surjam mais oportunidades como esta.
Entretanto, como tinham pedido para mandar os links sobre o evento, aqui estão as breves palavras que ontem consegui ter tempo de escrever, bem como algumas fotos http://www.magnacasta.com/blog/quintadenapolesmagnumparty-niepoort _________________ Nuno Monteiro
http://www.magnacasta.com |
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acupido
Registrado: Terça-Feira, 29 de Janeiro de 2008 Mensagens: 71
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Enviada: Qui Mai 08, 2008 2:22 pm Assunto: |
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Rui Vascocelos escreveu: | (palpita-me estar na forja qualquer coisa com o M.S.A.N. na Bairrada (?)). |
Esta gostava de ver...
Depois da parceria Virgílio Loureiro e Luís Pato (Homenagem 2000), Niepoort e Mário Nuno... o que poderá sair? |
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fredio

Registrado: Quinta-Feira, 7 de Setembro de 2006 Mensagens: 75 Localização: Aveiro
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Enviada: Qui Mai 08, 2008 4:25 pm Assunto: |
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Abílio Neto escreveu: |
1º, Começo a ver que estiveram muitos foristas que não tive oportunidade de os «conhecer». Alguém que me ajude a identificá-los (se não são como Pedro Gomes...), vamos lá a ver, como diz o Luís Paiva (então como é que correu no Douro In?), esse francófono, put a face to a name:
- Rui Lourenço Pereira
- Gus - O que estava na mesa do Padrefrancisco?
- Fredio (Frederico Santos)
- Desilimitado
- Rpatrocinio - Tenho a senção...
- Camaru - Também tenho a sensação...
- Alentejano (João Pedro) ?
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Tive o grande azar de estar com uma valente constipação nesse fim-de-semana, e apesar de não ter deixado de ir (nem que estivesse para morrer...), a minha participação foi um pouco low-profile, para não contaminar os restantes convivas.
Estava numa mesa do canto com a Verena Niepoort e um dos seus filhos.
Apesar de muito feliz por estar ali, estava ao mesmo tempo um pouco frustrado porque o meu olfacto estava completamente bloqueado.
Apesar disso, tenho passado esta semana com um sorriso nos lábios cada vez que me lembro dos bons momentos passados
Não apareço nas fotos aqui postadas, nem tirei fotos a mim próprio, mas envio aqui uma tirada à pouco tempo, bem acompanhado por duas ruivas...
 _________________ Frederico Santos |
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Eduardo Silva Santos
Registrado: Quinta-Feira, 1 de Setembro de 2005 Mensagens: 413 Localização: Lisboa
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Enviada: Qui Mai 08, 2008 7:20 pm Assunto: |
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Já muito foi dito e redito...mas nunca é demais.
Foi um daqueles encontros que nunca mais nos vamos esquecer. De facto foi grandioso. Temos todos a agradecer o fantástico momento que nos foi propiciado. Foi muito bom reencontrar alguns, conhecer outros...
Os vinhos, a comida, a companhia, as conversas, o ambiente, a quinta, o clima, a arquitectura, os produtores, os colaboradores, o Dirk...tudo fantástico.
Foi de uma excelência tal que quase nos esquecemos da apresentação do livro do Pedro Gomes e do Tiago Teles e da prova de excelentes vinhos (por exemplo - CV, QMD, Xisto), e do jantar no degusto, de se tirar o chapéu (um menu de degustação ao melhor nível), com vinhos brancos, tintos, colheitas tardias, vintages, já a indicar o que aí vinha...do melhor.
Em suma, um fim de semana em GRANDE. O meu muito obrigado a TODOS....porque estão todos de parabéns.
P.S.: não posso deixar de escrever (neste caso agradecer não, pois amigos de infância não agradecem....retribuem) sobre a excelente refeição em casa do meu amigo Pedro na 5ª feira....boa comida, bom vinho, boa companhia e ....um vintage de 77 para ficar na memória. |
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joaoredrose
Registrado: Segunda-Feira, 5 de Março de 2007 Mensagens: 66 Localização: Douro Valley
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Enviada: Qui Mai 08, 2008 7:47 pm Assunto: |
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Uma perspectiva diferente de magnum Nápoles fiesta.
Para quem esteve na Sala de Vinificação, de Estágio ou de Prova, por trás de uma mesa bordeaux, a mostrar os seus vinhos a vosotros, também há uma(s) palavra de agradecimento ao Dirk y toda la plantilla Niepoort.
Gosto da expressão do Dirk “como nos velhos tempos”.
Acho que foi assim a magnum Nápoles fiesta, sauf que “como nos velhos tempos, destes novos tempos”.
Ou seja, o Dirk cresceu, a Niepoort cresceu muito. A generosidade, a amizade, a abertura, o prazer da descoberta (e de dar a descobrir!) do vinho, tudo se mantém.
P’ra usar encore une expression de Dirk, obrigado, cumpadre
Afinal os Pedras Rolantes estavam enganados:
(I can get lots of) Satisfaction _________________ comidinha p'ró papinho
www.gotaepinga.blogspot.com |
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rfgaspar1976
Registrado: Quarta-Feira, 22 de Novembro de 2006 Mensagens: 75 Localização: Lisboa/Batalha
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Enviada: Qui Mai 08, 2008 7:59 pm Assunto: |
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Apesar de não ter podido estar presente, uma vez que por motivos profissionais não me encontrava em Portugal, não consigo deixar de aqui vir "cuscar" todos os dias.
Pelas descrições é fácil imaginar o que foi este dia.
Obrigado a todos pelas vossas descrições e fotografias.
Espero poder estar presente numa próxima edição....
Abraço,
Renato Gaspar _________________ Vale mais beber um copo com os amigos que uma garrafa sozinho. |
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Paulo Saturnino Cunha
Registrado: Sexta-Feira, 25 de Março de 2005 Mensagens: 206
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Enviada: Qui Mai 08, 2008 9:04 pm Assunto: |
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Abílio Neto escreveu: |
Atrevidamente, deixo a minha dica para o próximo, que deverá obedecer a outros moldes (n/ co-financiamento, pois claro!), mas tentando que se mantenha o mesmo nível do gozo. Estou a pensar que se deveria ir para uma região menos forte, o Ribatejo, e se tivesse que escolher um produtor: Pinhal da Torre! É que o Paulo Saturnino Cunha merece, quando pode, está sempre presente no eventos da NC (off e on...).
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Caro Abilio,
Agradeço o facto de se ter lembrado de mim, a minha casa, sempre estará de portas abertas para receber os amigos, colegas e amantes do vinho, será por isso um prazer, se for essa a vossa vontade.
Sugiro o início de Outubro, acho uma data óptima, esperamos que com tempo agradável e ainda sentiremos o cheiro das uvas e fermentações.
Abraço,
Paulo |
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vitor
Registrado: Quarta-Feira, 20 de Abril de 2005 Mensagens: 180 Localização: Tomar, Portugal
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Enviada: Qui Mai 08, 2008 10:12 pm Assunto: ... |
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Paulo por mim ...
Já sabe que sou um apreciador dos vossos excelentes vinhos!
Temos novidades nos proximos lançamentos?
Abraço |
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frexou

Registrado: Quarta-Feira, 4 de Janeiro de 2006 Mensagens: 1202 Localização: Porto
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Enviada: Sex Mai 09, 2008 9:43 am Assunto: |
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The last but not the least...
Depois de tudo o que já se disse sobre a Magnum Party, e depois de tudo o que se conversou por lá, pouco tenho a acrescentar.
Foi um dia completo, um dos melhores momentos já vividos por mim no mundo dos vinhos. Levei 2 amigos meus que tem uma ligação com o vinho um tanto ou quanto redutora. Redutora no sentido de estar longe da saudável doença que nos afecta.
Tive receio que os meus amigos fossem apanhar uma valente seca e que fossem 3 da tarde e já estivessem a reclamar para nos irmos embora!
Antes pelo contrário! Um deles à uma da manhã ainda andava a beber Vintage 1976 da Fonseca Guimarães e o outro aprendia com a Spice Girl como se fazia pó de azeite!
Ao Dirk, mas sobretudo, ao clã Niepoort, os meus parabéns pelo grande encontro.
Concordo com a questão do Rui Vasconcelos sobre a bajulação em vez do merecido respeito e reconhecimento. Apesar de os copos nos afectarem a todos, vi com os meus próprios olhos alguns actos bajuladores que me fizeram confusão. O Dirk nem sabia onde se havia de meter!
Quanto aos vinhos, durante o almoço foi possível provar algumas coisas impressionantes, principalmente na austeridade e grande capacidade de guarda ( AVÉ MAGNUNS).
Lembro-me por exemplo dos:
Quinta do Mouro Rótulo Dourado 2002
Embruix 2005
Quinta do Crasto TN 2005
Deliciei-me com a nova versão do IcedTea da Niepoort, com todo o respeito. O Riesling 2003 deixou-me preplexo quando o provei (apenas 6%Vol)... mas este 2007 está fantástico. Penso que foi dos vinhos mais consensuais durante todo o dia.
Controverso foi o Chardonnay 2004. Uns diziam que era madeira a mais (críticos e tudo), enquanto outros se deliciavam com uma ligeira ponta de redução, dando uma prova muito interessante.
Todos os outros vinhos já citados por vocês, de uma maneira geral, me agradaram a 200%.
Resta-me apenas falar de 4 vinhos.
Mouchão 1963 - Obrigado João Rico e Dirk por terem esperado por mim. É um vinho de outro nível. Incrível a frescura. Um dos vinhos da minha vida. Ao nível dos vinhos velhos de topo mundial que tenho tido a mínima hipótese de provar. Foi provado no jantar, intimista q.b., mas não tanto como se desejava. A garrafa era só de 0.75...
Fonseca Guimarães 1976 - Acreditem ou não, ninguém acertou no ano deste Vintage (críticos e tudo). Eu apontei para 1992/1994 (pela cor e porque estava bem aberto de aromas no copo. Um vinho com uma cor brutal, irreverente e que ainda é bem capaz de manchar qualquer camisola. Passados 32 anos e está novinho em folha.
Robustus 1990 - Quer queiram quer não, este vinho é mesmo assim. Uns, (críticos e tudo) dizem que só tem defeitos, outros (críticos e tudo) dizem que é um vinho fantástico. Para mim, bebido ao lado do Dirk torna-se um vinho fantástico, pelo seu valor simbólico. Beber o 1º vinho deste criador é como olhar para um quadro ao lado do pintor. É como estar no Coliseu do Porto a ouvir o nosso artista preferido. A música ao vivo tem outro sabor.
Taylor's 1970 - Este vinho, na versão portuguesa, pois já tinha provado o Taylor's 1970 inglês, é um vinho estranho, aproximando-se perigosamente de um Colheita. Alguém explica?
As pessoas. Foi um excelente momento de convívio onde tive oportunidade de conhecer novas gentes, reecontrar amigos e conhecidos do fórum. Voltei a estar com o Pedro Gomes, e permitam-me: O homem é um falador nato! Se houvesse Jogos Olímpicos de 12 horas de Conversa, aposto que iriam fazer teste de doping ao Pedro!
Conheci o Acupido, Rui Vasconcelos, Acperes e companhia...
Não querendo ferir ninguém, foi um enorme prazer conhecer o Abílio Neto, o forista que eu já andava em pulgas para o conhecer!
A nossa moderadora Spice Girl... Simpatia em pessoa! E com muita paciência!
PS - Que se repita para o ano este encontro, na mesmas modalidades, certo Pedro Gomes? _________________ Um abraço
Paulo Silva
http://vinhodacasa.blogspot.com |
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